Atendimento RJ Trombose Venosa Profunda – Dra Laís Faina

Trombose Venosa Profunda – Dra Laís Faina

WhatsApp

Este website usa cookies

A Dra Laís Faina usa cookies para assegurar que proporcionamos a melhor experiência enquanto visita o nosso website. Os cookies ajudam-nos a melhorar o desempenho do nosso website e a sua experiência por conteúdo personalizado, funcionalidades nas redes sociais e análise de tráfego. Estes cookies podem também incluir cookies de terceiros, os quais podem rastrear o uso do nosso website e nos fornecer informações para melhorarmos a experiência dos usuários. Conheça a nossa Política de Privacidade

Trombose Venosa Profunda

  1. Home
  2. Blog
  3. Trombose Venosa Profunda
Dra Laís Faina - Trombose Venosa Profunda

Trombose Venosa Profunda

 

A trombose venosa profunda é uma doença aguda, causada por um trombo que se aloja em alguma veia do corpo (sendo as veias dos membros inferiores o local mais comum). Esse trombo pode ou não migrar para o pulmão, ocasionando o tromboembolismo pulmonar. Uma das possíveis sequelas é a síndrome pós-trombótica, que consiste na tentativa do membro afetado de se adaptar à restrição de fluxo decorrente da trombose venosa profunda, resultando em inchaço, varizes calibrosas, dores e alteração da coloração da pele (dermatite ocre, lipodermatoesclerose).

Fatores de Risco

Os fatores de risco para trombose venosa profunda incluem: tabagismo, idade avançada (> 60 anos), imobilidade prolongada (como no pós-operatório de cirurgias ortopédicas), presença de neoplasia ativa (câncer), cirurgia recente (quanto maior a duração da cirurgia, maior o risco), trauma (acidentes), histórico prévio de trombose, reposição de estrogênio oral no pós-menopausa, uso de anticoncepcionais, gravidez, puerpério (pós-parto imediato), obesidade, entre outros.

Nas mulheres, o risco de trombose venosa profunda devido às variações hormonais pode ser significativo. O uso de anticoncepcional oral, especialmente a pílula combinada, aumenta o risco de trombose venosa profunda em 3 a 4 vezes. No entanto, muitas vezes a trombose só se manifesta quando há um segundo fator de risco além do uso do anticoncepcional, como a realização de uma cirurgia ou um período prolongado de imobilidade. Durante a gestação, o risco de trombose venosa profunda aumenta de 5 a 10 vezes, e no período puerperal, esse risco pode ser até 35 vezes maior em comparação com mulheres não gestantes da mesma idade.

É importante salientar que a mobilidade reduzida, como permanecer muitas horas (>6h) em pé ou sentado na mesma posição, está associada ao aumento do risco de trombose venosa profunda. Em viagens longas de avião, por exemplo, essa condição é exacerbada pela pressurização da cabine, desidratação do passageiro durante o voo e doenças pré-existentes, o que aumenta a preocupação com a "trombose venosa profunda do viajante".

Sintomas

O diagnóstico de trombose venosa profunda é feito pela presença de dor e inchaço no membro afetado. Observa-se uma panturrilha mais "empastada", avermelhada, dolorida ao caminhar, e, em casos mais graves, alterações na coloração da pele, que pode se apresentar mais azulada ou pálida, com frialdade.

A trombose venosa profunda pode complicar-se com tromboembolismo pulmonar, uma condição potencialmente grave que pode causar falta de ar (dispneia), aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia) e, em casos mais severos, dor torácica intensa e infarto do miocárdio.

Diagnóstico

O diagnóstico de trombose venosa profunda é inicialmente baseado no exame físico e em exames laboratoriais. Se houver forte suspeita, realiza-se um exame de imagem, como o ultrassom Doppler colorido, que confirma o diagnóstico. Para confirmar o tromboembolismo pulmonar, utiliza-se a angiotomografia de tórax.

Prevenção

A trombose venosa profunda é uma doença altamente prevenível. A maioria dos casos ocorre durante internações prolongadas, período em que deve ser realizada a anticoagulação preventiva de acordo com a avaliação do risco para trombose venosa profunda.
Em viagens longas e no pré e pós-operatório de cirurgias, utiliza-se o Escore de Caprini (ou similares) para estratificar adequadamente o risco de cada paciente.

Tratamento

O tratamento da trombose venosa profunda é feito com anticoagulantes. O método padrão é a anticoagulação com heparina, mas, atualmente, com a chegada dos anticoagulantes orais, como os DOACs (rivaroxabana, edoxabana, apixabana), que não necessitam de controle de níveis sanguíneos frequentes, o tratamento tornou-se mais prático.
O uso de meias elásticas é obrigatório, pois auxilia no retorno venoso durante a fase aguda de inflamação do membro, prevenindo também complicações tardias, como a síndrome pós-trombótica.

Atenção!

Se notar os sintomas relatados, procure uma emergência para o diagnóstico e início de tratamento. A trombose venosa profunda pode ser uma doença grave, com complicações potencialmente fatais, que requer rápido manejo e início de tratamento. Sempre que possível, faça o acompanhamento após o manejo inicial, com o cirurgião vascular, que poderá lhe orientar tempo de tratamento, prevenir sequelas e tratar as possíveis complicações.

 

Compartilhe:

O texto acima "Trombose Venosa Profunda" é de direito reservado. Sua reprodução, parcial ou total, mesmo citando nossos links, é proibida sem a autorização do autor. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal. – Lei n° 9.610-98 sobre direitos autorais.